Telemedicina Segura: Aspectos Jurídicos Essenciais
A telemedicina foi regulamentada e expandida, tornando-se parte permanente da prática médica no Brasil. No entanto, sua praticidade vem acompanhada de novas responsabilidades e riscos jurídicos que precisam ser gerenciados.
Pilares da Telemedicina Segura:
- Plataforma Segura: Evite aplicativos de mensagens comuns para teleconsultas. Utilize plataformas projetadas para a saúde, que garantam criptografia de ponta a ponta e conformidade com a LGPD.
- Identificação das Partes: O médico deve se identificar claramente (nome, CRM). O paciente também deve ser identificado de forma segura.
- Registro em Prontuário: A teleconsulta deve ser registrada em prontuário da mesma forma que uma consulta presencial, detalhando data, hora, plataforma utilizada, e todas as informações clínicas. O prontuário deve ser eletrônico e seguro.
- Prescrição Eletrônica: Utilize sistemas de prescrição com assinatura digital certificada (padrão ICP-Brasil), que são exigidos para a maioria dos medicamentos controlados e garantem a autenticidade da receita.
A telemedicina é um avanço incrível, mas a segurança jurídica do ato médico deve ser a prioridade. Garantir a privacidade, o registro adequado e o uso de tecnologia correta não é opcional, é um dever profissional.